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ARIRI - 11

Nada como um dia após o outro!

ariri166.jpg (60333 bytes)Baseados na indicação do Sr. Henrique, às 10h30 seguimos o trajeto, encontrando logo de cara um riacho em que a passagem deveria ser feita pelas margens, pois a ponte que existia ali comportava apenas a passagem de pessoas e cavalos.

 

O primeiro carro a tentar foi o JPX do Pateta, que ficou totalmente atolado na subida da outra margem. Ele ficou atolado de uma forma tão grande que o guincho não agüentou o esforço necessário para tirá-lo e quebrou.

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A passagem poderia ser feita também pelo lado direito da ponte e foi com essa intenção que o Jeep do Nicolai passou graças a um grande trabalho com patescas e cabos adicionais, O JPX do Pateta conseguiu ser guinchado.ariri168.jpg (55436 bytes)

 

Na seqüência, todos os demais conseguiram passar pelo rio. O Engesa do Sérgio, o JPX do Luís e o Jeep do Tatu, todos pelo lado direito, que acabou ficando mais fácil, pois existiam melhores pontos de ancoragem.

 

Todos puderam constatar que o riacho não era o único obstáculo a ser vencido após o encontro com o Sr. Henrique. Sucessivamente foram aparecendo pequenos atoleiros, subidas e descidas lisas, devido a chuva dos últimos dias e que estavam proporcionando um bom divertimento de final de trilha.

 

ariri169.jpg (72774 bytes)Às 13 hs, o comboio parou, pois havia uma imensa subida que o Jeep do Nicolai não conseguia subir só com a tração traseira, e para piorar, o cabo do guincho havia estourado em um obstáculo anterior, portanto a solução foi retirar o cardã do Jeep do Tatu e recolocá-lo no Jeep do Nicolai, conseguindo assim transpor o obstáculo. Os demais conseguiram subir sem problemas.

Eram 14h19 do domingo, dia 29 de setembro. A alegria de todos era radiante e contagiante. Havíamos chegado ao final da Trilha do Telégrafo, que fica no bairro de Batuva. Depois de três dias de extenuantes trabalhos, muita diversão, muita adrenalina, muito cansaço, muita lama, muita água e… muito, mas muito mesmo companheirismo.

A direção a seguir no final da trilha, conforme o planejado anteriormente, foi Guaraqueçaba, onde o jipes viraram atração turística, tamanha foi a atenção que despertaram na cidade. Ali almoçamos farta e merecidamente. Decidimos dormir em Guaraqueçaba, com exceção do Augusto e do Sérgio que retornaram para São Paulo no mesmo dia.

No trajeto de volta, pudemos apreciar a belíssima Serra da Graciosa, que pelo visual das paisagens faz jus ao nome que tem.

A chegada a São Paulo, nas barbas da Regis Bittencourt, significava a vitória alcançada, o sucesso realizado: a Trilha do Telégrafo / Ariri já fazia parte do currículo de nossos aventureiros.

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