Depois de uma sucessão de riachos e
atoleiros, os primeiros carros encontraram um descampado que desembocava numa escolinha,
onde havia uma enorme charco a ser vencido. Grande na extensão e na quantidade de água e
lama que ali existia.
O Pateta com o JPX foi o primeiro a tentar e... atolou, tendo que
acionar o guincho e uma boa quantidade de cabos para desatolá-lo.
O Luís Fernando, que vinha logo atrás do Pateta conseguiu passar
seguindo as orientações do Lú, percebendo que pelo lado esquerdo do charco o chão era
firme.
O Nicolai teve azar, pois foi muito para a esquerda e seu jipe caiu em
uma vala lateral, usada para escoar a água do charco, ficando com o seu jipe totalmente
inclinado, e só não tombou porque a lateral do carro acomodou-se na vala. E para
surpresa de todos, um peixe foi encontrado na traseira do jipe, já que a água tinha
invadido todo o lado esquerdo do jipe. Para se ter uma idéia da situação foi
necessário usar dois guinchos simultaneamente para tirá-lo da vala.
Na seqüência, passaram o Sérgio com o Engesa e o Tatu, que por estar
sem tração, acabou mais uma vez atolando e teve de ser puxado com o auxilio do guincho,
dando um trabalho enorme para tirá-lo do charco.
Ás 18 hs todos já haviam chegado a escola, onde foram
maravilhosamente bem recepcionados pelo Nivaldo e sua esposa, professora de 17 crianças
que ali estudam e todos os dias fazem descalças, aquele caminho enlameado e de difícil
acesso, mesmo para quem anda a pé ou a cavalo.
Na verdade, a parada na escola já era de certa forma planejada, pois a
etapa seguinte seria um verdadeiro inferno. A chegada a este local representou, também um
outro marco. Foi ali que todos puderam encontrar os primeiros postes de telégrafo,
instalados por uma ordem direta de D. Pedro I. |